BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA
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CEM:
Chegou finalmente a centésima vitória brasileira na F1. Muito aguardada. Ficamos atrás nas estatísticas apenas da Grã-Bretanha (206), que soma as vitórias dos pilotos da Inglaterra e Escócia e para a Alemanha (106), que soma as 91 de Michael Schumacher. Grupo seleto. E chegou num momento inusitado, quando não tínhamos mais do que um só representante no grid. Coisa que não ocorria há muito anos. E veio atrás de Rubens Barrichello. De onde menos se esperava...
PERFEITA:
Não era o melhor momento da Brawn GP. Por isto, relevante o feito de Barrichello, domingo. Cumpriu a risca e com louvor as determinações táticas e estratégicas da equipe. Mesmo que não tivesse ocorrido o erro no pitstop de Lewis Hamilton, a vitória não escaparia das mãos do brasileiro. Feita no velho estilo Brawn/Schumacher. Mas, o brasileiro cumpriu o seu papel exemplarmente.
PÉSSIMA:
Apesar da vitória do brasileiro, não podemos nos enganar em relação ao espetáculo de Valência. Foi péssimo. O lugar é espetacular. Na marina espanhola no mediterrâneo. Porém, isto não basta para uma boa corrida de F1. De fora a pista é belíssima, mas dentro é um verdadeiro túnel de concreto, cujos carros passam enfileirados, sem qualquer chance de ultrapassagens. E com risco, pois a velocidade é de médio-altas.
TEMPLO:
Se tiverem dois lugares especiais na F1, que não podem ficar fora do calendário, estes lugares são: Mônaco e Spa-Francorchamps, na Bélgica. Circuito de verdade. Um templo. Lugar belíssimo, dentro de uma floresta. Estradas que ligam as cidades de Spa e Francorchamps. Da Eau-Rouge, “S” em descida, seguida de subida, desafiador. Limita e diferencia os homens (pilotos) e os meninos (aprendizes). Tem a Blanchimont, curva mais veloz da F1. E tem as duas paradas: da La Source e da antiga Bus-Stop. São os freios na alta velocidade. Encontro fundamental, neste próximo domingo, para aqueles que apreciam a F1.
MÁQUINA:
Recebi na jornalista Alicia Klein, o seu livro: A MÁQUINA, Michael Schumacher, o melhor de todos os tempos. Editora Best Seller, já devorei. Indico.
URUGUAIANA, 27 DE AGOSTO DE 2009.
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ESPÍRITO ESPORTIVO – VICENTE MAJÓ DA MAIA
vmmaia@uol.com.br
O ESCOLHIDO:
Se existe um dia na semana que vejo televisão, este é o domingo. Nos outros, não! Por óbvio, devido à vasta programação esportiva. O resto não me interessa.
O meu começou com a F1, nas ruas de Valência, com a 100ª vitória brasileira na categoria. E foi ele, o Barrichello, ora vejam!! De onde menos se espera...
Teve o tênis, em Cincinnati, com um massacre de Roger Federer, primeiro contra Andy Murray, na semi e depois contra Djokovic. Mas, o Rubinho...
Veio o vôlei feminino, que – pela oitava vez – ganhou a Liga. Não respeitaram as demais adversárias. Novo massacre. Igual ao que já havia acontecido com o time masculino. Mas, o Rubinho...
Pit Stop, para o almoço, um ravióli feito pela mãe. E ela disse que não gosta da cozinha... Mas, o Rubinho...
Vi, na tarde, a Nascar. Já estou viciado nela, há algum tempo. Provas longas, muitos acidentes, nenhuma possibilidade de saber quem vai vencer, antes da última curva. São 43 carros embolados, geralmente, em circuitos ovais. Emoção a flor da pele. A categoria está num momento decisivo em sua temporada, com a escolha dos 12 melhores que vão participar do play-off final. Quem busca a vaga, neste grupo, e venceu a prova foi o jovem, polêmico, Kyle Busch. Uma espécie de “ame-o ou deixo-o” da Nascar. Mas, o Rubinho...
E veio a F-Indy, Sonoma, um misto: - como guiam mal os pilotos da Indy! A disputa acabou ficando entre o escocês Dario Franchitti e o australiano Ryan Briscoe. E na briga do título são acompanhados pelo neozelandês Scott Dixon. Mas, o Rubinho...
Terminei o domingo, contrariando a minha regra e fora da área do esporte. Fui dar uma espiada na Miss Mundo, mas, afinal, quem não fez isto no domingo? Quem não fez, perdeu! A Venezuela é bicampeã e eu passo a desconfiar que a água de lá esteja melhor do que a água do nosso chimarrão gaúcho. Mas, o Rubinho...
Todos que me conhecem sabem muito bem, que não torço pelo Barrichello. Não engoli aquele GP Áustria, em 2004. Já ocupou os melhores lugares, nunca foi campeão. Fico triste com suas declarações, com a submissão e com aquela “sambadinha” ridícula.
Mas, entre as meninas do vôlei; as costumeiras vitórias de Federer; o Buschinho, na Nascar; as barbeiragens da Indy; o bi da Venezuela na Miss; o Barrichello só perdeu para o ravióli. Mas, isto é comum. Ele sempre perde para alguma coisa...
URUGUAIANA, 27 DE AGOSTO DE 2009.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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