RUA:
Mais uma prova em pista de rua. Agora, a última da temporada, ocorre em Abu Dhabi. Ao exemplo de Valência, uma tentativa de uma “nova” Monte Carlo. Ninguém conhece a pista, ainda. Tem duas grandes retas e trechos mistos. E o privilégio de ser a última corrida do calendário. As equipes chegam lá descomprometidas, já que os dois principais resultados são conhecidos: Jenson Button é o novo campeão, e a Brawn GP a vencedora entre os construtores. A prova vale para os pilotos que não renovaram contrato, mostrarem serviço. É a última chance de arrumar um lugar para 2010.
AS TROCAS:
Aumentam a cada dia as informações sobre as trocas de equipes e pilotos para 2010. Tem até campeão sem emprego: Kimi Raikkonen. Definida entre as grandes somente a Ferrari que vai de Fernando Alonso e Felipe Massa. A McLaren ainda tem dúvida de quem será o companheiro de Lewis Hamilton. A Brawn provavelmente terá o campeão Jenson Button e o apoio fortíssimo da Mercedes. Há muitas vagas disponíveis, principalmente, nas novas equipes que não definiram seus pilotos.
PACTOS:
Se existe um pacto pouco democrático, este é o da “concórdia” que domina na F1. Cada alteração ou decisão terá que ter unanimidade. Falo nisto, pois é incompreensível que não seja liberada a participação da Sauber, no espólio da BMW, em 2010. Tudo porque Frank Williams velou. O veto sozinho de uma equipe pode atrapalhar um bom projeto. Atitude pouco aceitável numa categoria que perdeu muito prestigia com seus escândalos, o abandono de montadoras e mudanças constantes de regulamento.
AMEAÇAS;
Enquanto a Williams veta a Sauber, a Renault dá mostras de que ficará somente fornecendo motores. Quer sair da F1. Sair como saíram: Honda e BWM. Como a Toyotta sairá...
URUGUAIANA, 28 DE OUTUBRO DE 2009.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
BANDEIRADA – POR VICENTE MAJÓ DA MAIA
LEIA - BLOG BANDEIRADA: WWW.BLOGBANDEIRADA.BLOGSPOT.COM
email: vmmaia@uol.com.br
ABÓBORA:
A abóbora virou definitivamente uma carruagem. A gata borralheira saiu às pressas, quase ao apagar das luzes, do início da temporada da F1. Fez um novo campeão: Jenson Button. Fez um novo campeão de construtores: Brawn GP. De quebra, ainda conseguiu oito vitórias em 2009, metade das possíveis.
Ninguém, em sã consciência, acreditaria neste feito. Nunca uma equipe novíssima tinha chegado à principal categoria do automobilismo mundial e surpreendido tanto.
Pouco dinheiro, muita criatividade, ótimos engenheiros e bons pilotos. E um estrategista. Segredos da vitória, dos títulos. Da surpresa.
HARAKIRI:
A Honda passou vários anos na F1. Investiu, sem limites. Nunca chegou perto do objetivo traçado. Veio a crise e uma saída “estratégica”. Uma desculpa para o seu fracasso. Deixou a espólio, quase na bancarrota. A abóbora transformou-se em carruagem. O que era para ser da Honda, foi para a Brawn. Hoje, aqueles que não acreditaram no projeto devem estar pensando no harakiri...
RECEITA:
A receita da Brawn GP para conquistar os dois títulos: duplo difusor traseiro. Foi o que desequilibrou a temporada até a sua metade. Oportunidade em que, tanto a equipe, como seu piloto abriram grande vantagem na tabela. Até os outros descobrirem o segredo.
CRIATIVIDADE:
O duplo difusor, decisivo na temporada, foi à arma da Brawn. Da prancheta de Adrian Newey surgiu o concorrente maior: Red Bull. As grandes favoritas ficaram para trás: Ferrari, McLaren, BMW e Renault. O mais incrível disto é que, Brawn e Red Bull, correram com motores Mercedes e Renault, respectivamente, e conquistaram mais destaques do que as equipes oficiais. Prova cabal da importância de um bom projeto. Da criatividade.
MALDADE:
Dizia o Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada.” . Vocês sabem bem ao que me refiro...
URUGUAIANA, 21 DE OUTUBRO DE 2009.
Postado por
Vicente Majó da Maia
às
14:28
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